Paraquedas Meujaela Gonzaga, 7’, UFSB

Sinopse

Um mergulho de retorno as águas escuras e profundas dos modos de existência dos antigos. Voinha Ilza e sua neta buscam quebrar a linearidade do tempo, reiniciando a experiencia na terra. Se perguntando de que forma confeccionar os para-quedas coloridos dos quais Ailton Krenak se refere em sua obra Ideias para Adiar o Fim do Mundo.

Contato

meujaelgonzaga@gmail.com

FICHA TÉCNICA

Direção Meujaela Gonzaga

Produção Meujaela Gonzaga

Roteiro Meujaela Gonzaga

Fotografia Laryssa Machada

Direção de Arte Meujaela Gonzaga e Ilza Bezerra

Som Hugo Coutinho e Ed Wav

Montagem Laryssa Machada

Trilha Sonora Hugo Coutinho e Ed Wav

Crítica

De acordo com a fonte mais confiável do mundo, o Google, Paraquedas é um dispositivo que permite diminuir a velocidade de uma pessoa na atmosfera usando um arrasto que é criado. Com essa mínima resposta, Paraquedas, inicialmente, parece um conflito entre naturezas. Enquanto a existência pessoal do local é presente nas telas, observamos intervenções da tecnologia no ambiente.

Acompanhado de uma essência sanguínea e ancestral, o protagonista é registrado por um aparelho cinematográfico que percorre seu ambiente primário, sua casa. Normalmente, quando uma câmera é posicionada em frente aos seus olhos, nos sentimos desconfortáveis pela sua exposição, mas o que acontece é o contrário. Sem nenhuma vestimenta para cobrir seu tórax, ele toma um banho para retirar algum resíduo do seu corpo, um resíduo que a câmera não consegue visualizar por estar dentro dele.

Se antes tínhamos um ambiente coberto pela natureza, começaram a surgir componentes tecnológicos que criam um contraste temático. Em planos mais abertos, também chamados de planos gerais, o personagem adentra naquele conflito com as máquinas que vem surgindo e que vem registrando seus momentos diários. É quase como se a câmera assumisse um local de violência e para se esconder desses atos, ele precisa participar dela através de um pano (ou fundo verde).

Wandryu Figueredo